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Atrasos no plantio de soja em MS e PR geram cautela na estimativa de produção

A previsão de longo prazo de outubro do Centro Europeu de Previsões Meteorológicas de Médio Prazo (ECMWF, na sigla em inglês) mostra um mapa típico de um La Niña ativo para dezembro-janeiro

07/11/2022 às 15h07
Por: Redação Fonte: Canal Rural
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Consultoria afirma que safra acima de 150 milhões de toneladas pode não se confirmar - Crédito: Hedio Fazan/Dourados News
Consultoria afirma que safra acima de 150 milhões de toneladas pode não se confirmar - Crédito: Hedio Fazan/Dourados News

O avanço do plantio de soja no Brasil está em linha com o histórico a nível nacional. No entanto, quando se foca no nível estadual, Paraná e Mato Grosso do Sul – estados com produção relevante de milho de inverno – estão atrasados, destaca o relatório desta semana da hEDGEpoint Global Markets.

“É importante mencionar que o início da safra não foi tão lento quanto em 20/21, quando a safra de milho de inverno foi bastante afetada pelo atraso na soja”, observa o analista de Grãos e Proteína Animal da companhia, Pedro Schicchi.

Segundo ele, ainda assim, uma frente fria, que deve atingir especialmente o sul do Brasil na próxima semana, pode levar alguns agricultores a postergar o plantio um pouco mais. “Esse é um fator a ser observado, uma vez que poderá ter impacto na próxima safrinha”.

Impacto do La Niña na soja

Pelo terceiro ano consecutivo, o La Niña deve permanecer ativo durante a safra da América do Sul. O fenômeno climático costuma trazer seca para a o sul do Brasil e Argentina. Portanto, configura um aspecto negativo para a safra nessas regiões.

A previsão de longo prazo de outubro do Centro Europeu de Previsões Meteorológicas de Médio Prazo (ECMWF, na sigla em inglês) mostra um mapa típico de um La Niña ativo para dezembro-janeiro.

Nos últimos dois anos – ambos com a presença de La Niña – houve recorde de produção no Brasil em 2020/2021 e uma quebra em 2021/2022. “Tudo dependerá de quando a seca atingirá as áreas produtivas e com qual intensidade”, afirma Schicchi.

O que esperar?

Para a maior parte do país, as perspectivas são bastante positivas. No entanto, como fica claro, a região de maior risco é o Sul do Brasil – o que já era esperado. Para o analista, é importante mencionar que a precipitação em dezembro tem uma correlação positiva de quase 40% com as produtividades do Sul.

O cenário gera cautela com estimativas de produção acima de 150 milhões de toneladas, na análise da hEDGEpoint. “Ainda estamos definitivamente no caminho para uma safra recorde, por hora, mas talvez não tão alta quanto se pensava a princípio”, prevê Schicchi.

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