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Doação de sangue salva a vida de pacientes oncológicos

Pessoas entre 16 e 69 anos, que estejam em boas condições de saúde e que pesem mais de 50 kg podem doar.

Redação
Por: Redação Fonte: Agência Dino
30/06/2022 às 15h20
 Doação de sangue salva a vida de pacientes oncológicos
Foto: Reprodução

Junho é o mês de conscientização sobre a importância da doação de sangue, e quando também foi comemorado, no dia 14, o Dia Mundial do Doador de Sangue. Além de ser extremamente necessário para a realização de cirurgias, entre outras situações, a doação de sangue também é importante para os pacientes oncológicos. O tratamento de um câncer não é fácil. A pessoa doente pode passar por diversos procedimentos, como: operação, quimioterapia, radioterapia ou transplante de medula óssea. Em muitos casos, é necessário combinar mais de uma modalidade para garantir a cura e as transfusões de sangue podem ser aliadas na melhora do quadro clínico de quem está em recuperação.

O médico oncologista do Instituto de Câncer de Brasília (ICB), Caio Neves, afirma que alguns tratamentos mais específicos prejudicam a reprodução celular ou ocasionam uma grande perda de sangue. "Cirurgias para remoção do tumor ou reconstrução de órgãos, tratamento de leucemia e a quimioterapia são algumas das situações em que pode ser de extrema importância a transfusão", comenta. "Na leucemia, por exemplo, existe um bloqueio na fabricação das células e mesmo após o transplante de medula, até que o organismo retome a produção natural, esse auxílio é fundamental para garantir a saúde".

Doação de plaquetas

As plaquetas são um dos principais componentes do sangue. Elas são responsáveis pelo processo de coagulação sanguínea. Dessa forma, a doação de plaquetas beneficia muitos pacientes, principalmente os que estão em tratamento de leucemia e que passaram pelo transplante de medula óssea. Pessoas que apresentam uma contagem baixa desse hemocomponente podem apresentar hematomas e desenvolver sangramentos, além de atrasar ciclos do tratamento com quimioterapia.

A aférese, nome do procedimento, é simples. O sangue é retirado da veia de um dos braços, assim como na doação convencional, e passa por equipamento que retém parte das plaquetas e que ‘devolve’ para o doador todos os outros elementos. "O processo é tranquilo e indolor. A maior diferença é que ele leva um pouco mais de tempo do que a doação normal, é preciso pesar mais de 65kg e mulheres que já foram gestantes não estão aptas", ressalta Caio.

Para doar sangue

A doação de sangue é um compromisso social e que salva vidas. Pessoas entre 16 e 69 anos, que estejam em boas condições de saúde e que pesem mais de 50 kg podem doar. No dia agendado é realizada uma triagem clínica para checar se está apto naquele momento. Resfriado, anemia, gravidez, tatuagem há menos de um ano e outros são alguns dos impeditivos. O médico do ICB reforça a importância da iniciativa. "A doação de sangue faz toda a diferença no tratamento e na recuperação de pessoas, mas principalmente nas que estão em tratamento oncológico. Essa ação de solidariedade pode aumentar o tempo de vida de diversos pacientes", finaliza.

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