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Indígenas em Amambai enfrentam escassez de água mesmo com poço perfurado

O poço foi perfurado, conforme a parlamentar, com recursos e estrutura técnica adequados, porém, não foi conectado à rede nem recebeu os sistemas de bombeamento e distribuição necessários para entrar em funcionamento.

Redação
Por: Redação Fonte: Assessoria
18/06/2025 às 09h33 Atualizada em 18/06/2025 às 09h52
Indígenas em Amambai enfrentam escassez de água mesmo com poço perfurado

A comunidade indígena Limão Verde, localizada no município de Amambai, enfrenta uma crise crônica no abastecimento de água. Embora um poço profundo tenha sido perfurado na aldeia por meio de uma parceria entre a Sanesul (Empresa de Saneamento de Mato Grosso do Sul) e a Itaipu Binacional, a estrutura segue inativa.

O caso foi mencionado por lideranças indígenas em reunião com a deputada estadual Lia Nogueira (PSDB), realizada em Dourados. De acordo com os relatos, os moradores estão utilizando galões plásticos descartados por produtores rurais como recipientes para buscar e guardar a água que conseguem acessar.

“Eles estão utilizando galões de agrotóxicos, porque não há reservatório. Isso é o que está disponível. Já houve morte de criança indígena por consumir essa água contaminada”, afirmou a deputada, que classificou a situação como grave e insustentável.
Infraestrutura não finalizada

O poço foi perfurado, conforme a parlamentar, com recursos e estrutura técnica adequados, porém, não foi conectado à rede nem recebeu os sistemas de bombeamento e distribuição necessários para entrar em funcionamento.
Com isso, a deputada apresentou uma indicação ao governador Eduardo Riedel (PSDB), ao secretário de Estado de Infraestrutura e Logística, Guilherme Alcântara, e ao diretor-presidente da Sanesul, Renato Marcílio da Silva. O pedido é para que a ativação do poço ocorra de forma imediata. Também foi solicitado que o Estado viabilize a aquisição de 500 caixas d’água de 500 litros, destinadas às famílias da Aldeia Limão Verde e outras comunidades indígenas da região.

“Essa é uma demanda urgente, não se trata de um projeto novo ou uma estrutura diferente. Já está pronta, falta apenas a gestão adequada para que o poço funcione e a água chegue a quem tanto precisa”, declarou a deputada.
Segundo dados da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), mais de 50% das comunidades indígenas de Mato Grosso do Sul convivem com a dificuldade de abastecimento de água. “Em muitos casos, não há sequer reservatórios adequados para armazenar a água que chega. Não estamos pedindo favor. Estamos cobrando o mínimo. A água é um direito básico”, disse Lia Nogueira.

A parlamentar também encaminhou ofício à ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, solicitando o apoio do governo federal para a compra emergencial das caixas d’água. O objetivo é mobilizar a Sesai para atender diretamente a demanda até que a estrutura definitiva esteja em funcionamento.

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