O ministro da Educação, Milton Ribeiro, afirmou neste domingo, dia 17 de janeiro, que a realização do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) 2020 em meio à pandemia foi "algo vitorioso". O índice de abstenção ficou em 51,5%.
Embora seja preliminar, o número já indica o maior percentual de abstenção em toda a história do Enem. O maior índice havia sido registrado em 2009, com 37,7%. Em 2019, o índice do primeiro dia ficou próximo a 23%, segundo o ministro.
O presidente do Inep, Alexandre Lopes, ressaltou que a aplicação foi "tranquila do ponto de vista da saúde sanitária."
Questionado sobre os candidatos barrados nas salas de prova porque estavam com lotação acima de 50%, o presidente do Inep afirmou que os casos ocorreram em 11 dos mais de 14.447 locais de prova.
Ele citou cidades que tiveram visitas de agentes da vigilância e do Ministério Público, e afirmou que em nenhum caso houve interdição por motivos de saúde.
"Tivemos 11 locais de prova com aparentemente alguma dificuldade de os alunos poderem realizar a prova", afirmou Lopes.
Ele afirmou que os casos serão averiguados, e que há divergências entre o que foi noticiado e o que está registrado na ata das salas de prova.
"Qualquer participante que se sentiu prejudicado, a partir de 25 de janeiro, como está previsto no edital, poderá pedir a reaplicação nos dias 23 e 24 de fevereiro", afirmou Lopes. Ele ressaltou que a reaplicação é uma característica do Enem que prevê casos de problemas de logística e, neste ano, doenças infectocontagiosas.
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